A fabricação da madeira laminada colada (MLC ou GLULAM) reúne duas técnicas bastante antigas. Como o próprio nome indica, a mesma foi concebida a partir da técnica da colagem aliada à técnica da laminação, ou seja, da reconstituição da madeira a partir de lâminas (neste caso entendidas como tábuas).

Chama-se, portanto, “Madeira Laminada Colada” as peças de madeira, reconstituídas a partir de lâminas (tábuas), que são de dimensões relativamente reduzidas se comparadas às dimensões da peça final assim constituída. Essas lâminas, que são unidas por colagem, ficam dispostas de tal maneira que as suas fibras estejam paralelas entre si.

No entanto, a Madeira Laminada-Colada (MLC ou GLULAM) empregada na fabricação de elementos estruturais a serem utilizados na construção civil, só foi possível, com o surgimento de colas de alta resistência substituindo as ligações metálicas de braçadeiras e parafusos. Com isso, obteve-se uma seção mais homogênea e sem a ocorrência de deslizamentos entre as lâminas.

Essa técnica, que de alguma maneira surgiu também da necessidade de utilização da madeira de reflorestamento, basicamente formada por Pinus, encontrado em abundância em países do hemisfério norte, teve nessa madeira de fácil maleabilidade, a sua grande aliada. O emprego da madeira sob a técnica do laminado-colado, pouco conhecida no Brasil, é marcante naqueles países.

A aplicação da MLC pode ser vista sob as mais variadas formas estruturais. O seu emprego vai desde pequenas passarelas, escadas e abrigos até grandes estruturas concebidas sob as mais variadas formas estéticas. São destinadas a cobrir vãos de até 100 metros sem apoio intermediário.

Apenas para mostrar o potencial do mercado das estruturas de MLC, verifica-se que só na França, chegou a existir mais de 40 indústrias trabalhando na fabricação de estruturas de MLC, distribuídas nas diversas regiões do país.

Conheça algumas vantagens da Madeira laminada colada (mlc ou glulam):

  • Grandes envergaduras: A MLC se caracteriza por uma alta capacidade de carga e um baixo peso próprio, o que nos permite componentes de pequenas dimensões e grandes envergaduras.
  • Formas Livres: A MLC nos proporciona uma grande flexibilidade com curvaturas, arqueadas e dobradas em sua forma.
  • Altas resistência ao fogo: Uma estrutura de MLC é mais segura que um aço desprotegido em caso de incêndio. Nesses caso a camada carbonizada é formada ao redor do núcleo reduzindo a entrada de oxigênio e calor atrasando assim o colapso.
  • Estabilidade Dimensional:A MLC é produzido em umidade de 12%, o que corresponde a uma umidade de equilíbrio de 20C e 65% de umidade relativa. O comportamento de contração e inchamento se reduz ao mínimo.
  • Material Resistente: A MLC é resistente a substancias químicas e agressivas.
  • Número menor de ligações: : Em comparação com as estruturas de madeiras feitas com peças maciças, os elementos concebidos em MLC exigem um número bem menor de ligações, uma vez que são previstos para grandes dimensões.
  • Sua Leveza: A leveza dessas estruturas oferece também maior facilidade de montagem, desmontagem e possibilidade de ampliação. Além disso, com o peso “morto” sendo menor se comparado com outros materiais, significa economia nas fundações.
  • Matéria Prima RENOVÁVEL: A matéria-prima utilizada para fabricar a MLC vem das florestas manejadas e funciona sob o princípio da sustentabilidade para as gerações. Assim, não só o nosso material bruto está sempre disponível, mas também cresce de forma constante.
  • Resistência Mecânica: Uma viga de madeira e uma de aço, com a de mesma massa, observa-se a mesma capacidade de resistência. Da mesma maneira, se for feita a comparação entre uma viga de madeira e uma de concreto, com o mesmo volume, observa-se que as duas possuem o mesmo poder de resistência, sendo que neste caso a de madeira fica aproximadamente cinco vezes mais leve que a de concreto.

Nossa fábrica em São Paulo, tem capacidade de produzir peças estruturais de MLC com até 24m de comprimento! Utilizamos colas de Poliuretano monocomponentes na colagem e colamos Pinus e Eucalipto.